sábado, 19 de fevereiro de 2011

ORGANIZAÇÃO E OBJECTIVOS

AS PRIMEIRAS EXPEDIÇÕES

Em 18 de Agosto de 1914 tendo sido declarada a Grande Guerra, o governo português, entendeu que dada as circunstâncias pouco normais do momento, era necessário guarnecer e reforçar diversos postos de fronteira no norte de Moçambique e no sul de Angola, para o que deu ordens que se organizassem duas colunas expedicionárias.


Grupo de sargentos expedicionários
In: Ilustração Portuguesa. Colecção particular

 Uma semana depois da declaração de guerra e apesar de Portugal ser neutral, os alemães atacaram o posto português de Maziú no norte de Moçambique, tendo sido mortos alguns soldados da respectiva guarnição, entre eles, o sargento comandante do posto.

Neste sentido pela publicação na Ordem do Exército n.º 19 de 21 de Agosto de 1914, foram colocados à disposição do Ministério das Colónias dois destacamentos mistos, um destinado a Angola e o outro a Moçambique.
O desfile das tropas expedicionárias pela Avenida da Liberdade
Colecção particular

ANGOLA

OBJECTIVOS
Enviaram-se duas expedições: Operações no Sul em 1914, comandada pelo Tenente-Coronel do Estado-Maior Alves Roçadas, Governador do Distrito de Huíla; e a Campanha do Sul de 1915, comandada pelo General António Júlio Pereira de Eça.

Além destas duas grandes campanhas ainda houve outras de menor importância contra algumas rebeliões autóctones instigadas pelos alemães contra a administração portuguesa.


A primeira expedição teve como objectivo assegurar a ordem pública e a integridade da colónia, ocupando-se toda a região além Cunene. E a oposição ao avanço de forças estrangeiras no nosso território, organizou-se uma coluna que se concentrou em Huíla com a intenção de executar a ocupação da Cuanhama, contudo esse objectivo foi alterado devido aos incidentes de Naulila e Cuangar, assim as tropas tiveram que se dirigir para a fronteira sul a fim de guarnecer a linha Naulila - Donguena.


Oficias e enfermeiros da  Cruz Vermelha que foram para Angola
Colecção particular
A segunda expedição teve novamente como objectivo o sul, para fazer face a uma nova investida alemã, mas também para pacificar as regiões sublevadas, tendo sido as principais operações, entre outras, os 1.º, 2.º e 3.º combates de Mongua, a marcha para a conquista das Cacimbas de Mongua, o ataque e ocupação da Embala de N'Giva, o combate da Chana de Inhoca, a reocupação do forte do Cuamato, etc.


Os últimos "adeus" dos expedicionários
In: Ilustração Portuguesa Colecção particular

ORGANIZAÇÃO

OPERAÇÕES NO SUL DE ANGOLA EM 1914
-  Quartel-General
-  3.º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 14
-  3.º Esquadrão do Regimento de Cavalaria n.º 9
-  2.ª Bateria do Regimento de Artilharia de Montanha
-  2.º Bateria do 1.º Grupo de Metralhadoras
-  1.º Grupo de Companhias de Saúde (1)
-  1.º Grupo de Companhias de Administração Militar (1)

(1) Forneceriam respectivamente as praças dos serviços de saúde e administrativos necessários.


AUMENTO DE EFECTIVOS:
Pela Ordem do Exército n.º 20 de 24 de Agosto de 1914, foi publicado o Decreto que aumentou o efectivo do destacamento:
-  Quartel-General
-  Regimento de Sapadores Mineiros
-  Batalhão de Telegrafistas de Campanha
-  1.º Grupo de Tropas de Administração Militar (2)
-  1.º Grupo de Metralhadoras, 2.ª Bateria.

(2) Equipagens e subsistência

Mais um envio de tropas para Angola, juntando-se à coluna do
 Coronel Roçadas
Foto de uma revista da época  Colecção particular

CAMPANHA DO SUL DE ANGOLA EM 1915

1.º REFORÇO:
-   1.ª Bateria do Regimento de Artilharia de Montanha
-   3.ª Bateria do Regimento de Artilharia de Montanha
-   3.º Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 11
-   3.º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º16
-   3.º Batalhão do Regimento de Infantaria N.º 17
-   2.ª Bateria do 2.º Grupo de Metralhadoras
-   2.ª Bateria do 3.º Grupo de Metralhadoras
-   3.º Grupo de Companhias de Saúde

As praças despedem-se das famílias que estão no cais...
In. Ilustração Portuguesa Colecção particular

2.º REFORÇO:
-   8.ª Bateria de Artilharia n.º 1
-   8.ª Bateria de Artilharia n.º 2
-   6.ª Bateria de Artilharia n.º 3
-   5.ª Bateria de Artilharia n.º 7
-   5.ª Bateria de Artilharia n.º 8
-   3.º Esquadrão de Cavalaria n.º 3
-   3.º Esquadrão de Cavalaria n.º 4
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 18
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 19
-   11ª e 12ª Companhias de Infantaria n.º 20
-   1.ª Bateria do 1.º Grupo de Metralhadoras
-   1ª e outra (a organizar) Baterias do 2.º Grupo de Metralhadoras
-   1.ª Bateria do 3.º Grupo de Metralhadoras
-   2.ª Bateria do 6.º Grupo de Metralhadoras 


Grupo de expedicionários de Infantaria n.º 18 que partiram para Angola
In: Ilustração Portuguesa.  Colecção particular



MOÇAMBIQUE

OBJECTIVOS
Foram enviadas quatro expedições: a primeira em Outubro de 1914 que foi comandada pelo tenente-Coronel de Artilharia Pedro Massano de Amorim. Esta expedição não tinha um objectivo definido, limitando-se a colaborar com as forças locais, estabelecendo as comunicações e postos militares na margem sul do rio Rovuma, tendo desenvolvido especial actividade na construção de estradas e linhas telegráficas.


A segunda em Outubro de 1915, foi comandada pelo Major de Artilharia José Luís de Moura Mendes, teve como objectivo a ocupação de Quionga e dos territórios ao norte do rio Rovuma, e, seguidamente o ataque decisivo ao núcleo principal alemão de Tábora, em combinação com as forças inglesas com as quais se deveriam fazer a junção ao norte de Songea. Contudo só em parte é que se conseguiram atingir os objectivos propostos, principalmente a ocupação em 10 de Abril de 1916 de Quionga, que os alemães já tinham abandonado e que posteriormente foi também abandonado por nós.



Expedicionários divertindo-se a bordo de um navio
Colecção particular

Quanto à ocupação dos territórios ao norte do Rovuma tentada em conjugação com as forças de desembarque do cruzador Adamastor e a Canhoneira Chaimite, bem assim como outras unidades locais, não pode ser levada a efeito por as nossas forças terem sido violentamente hostilizadas pelos alemães quando tentavam atravessar o Rovuma, ficando assim prejudicado o projectado ataque a Tábora.



O Batalhão de Infantaria n.º 23 embarca com destino a Moçambique
In: Ilustração Portuguesa. Colecção particular
 A terceira, em Junho de 1916, dirigida pelo comandante General José César Ferreira Gil e a quarta, em 1917, comandada pelo Coronel de Cavalaria Tomás de Sousa Rosa. Para estas duas foi fixado um único objectivo, cooperação com as forças aliadas participando na campanha, o que se conseguiu, por terem atraído sobre si uma parcela das forças alemãs aliviando desta forma os ingleses e belgas, além de, na terceira expedição, ter-se chegado a ocupar Nevala, Manani, etc., ocupações estas que não se puderam manter.


O Batalhão do 24 de Infantaria a caminho do embarque
In: Ilustração Portuguesa.  Colecção particular




ORGANIZAÇÃO

PRIMEIRA EXPEDIÇÃO EM 1914:
-   4.ª Bateria de Artilharia de Montanha
-   4.º Esquadrão de Cavalaria n.º 10
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 15
-   Engenharia
-   Companhia de Saúde
-   Administração Militar

SEGUNDA EXPEDIÇÃO EM 1915:
-   5.ª Bateria de Artilharia de Montanha
-   4.º Esquadrão de Cavalaria n.º 3
-   2.ª Bateria do 7.º Grupo de Metralhadoras
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 21
-   Companhia de Engenharia
-   Companhia de Equipagens
-   Companhias de Subsistência
-   Companhia de Saúde


Colecção particular


TERCEIRA EXPEDIÇÃO EM 1916:
-   Companhia Mista de Engenharia
-   Secção de Telegrafistas Sem Fios
-   1.º Grupo de Artilharia (comando)
-   2.º Grupo de Artilharia (comando)
-   1.ª Bateria de Artilharia de Montanha
-   2.ª Bateria de Artilharia de Montanha
-   4.ª Bateria de Artilharia de Montanha
-   1.ª Bateria do 4.º Grupo de Metralhadoras
-   1.ª Bateria do 5.º Grupo de Metralhadoras
-   2.ª Bateria do 8.º Grupo de Metralhadoras
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 23
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 24
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 28
-   Companhias de Infantaria n.º 21 (duas)
-   Hospital Provisório
-   Ambulância
-   Padaria
-   Companhia de Automóveis

-   Serviço Veterinário

Forças militares aguardam o embarque rumo a Moçambique
Fotografia de colecção particular

 QUARTA EXPEDIÇÃO EM 1917:
-   Companhia de Engenharia
-   Baterias de Artilharia de Montanha (duas)
-   Baterias de metralhadoras (duas)
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 29
-   3. º Batalhão de Infantaria n.º 30
-   3.º Batalhão de Infantaria n.º 31
-   Um grupo de graduados para um esquadrão  e vinte companhias
     de indígenas de infantaria.
Texto de: marr



"Pela Pátria" - Poema de Esmeralda Santiago
Ilustração de Stuart Carvalhais
In: Ilustração Portuguesa n.º 456 de 16 de Novembro de 1914
Colecção particular







sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PREÂMBULO - O FIM

E de volta à Pátria, como terá sido a recepção que estes heróis tiveram no cais de desembarque? Para melhor descrever esse regresso à Metrópole, após a missão cumprida, explica-nos o Dr. Pires de Lima que (...) a esperar-nos, ninguém, nem a Cruz Vermelha, na hipótese, infelizmente verdadeira, de trazermos doentes, que careciam de ser transportados em maca...recordei então as notícias, que tinha lido, da maneira como eram recebidos, com mimos e carinhos femininos,os feridos e doentes, que regressavam de França (...)

Tropa de África! Foto de 1918
(...) Profundamente chocado, mandei para o Quartel-General um telefonema seco: "estava ali o Quelimane com duzentos soldados doentes; alguns, que só poderiam desembarcar de maca, outros que vinham em trajes menores e, por isso, não poderiam desembarcar de dia" (...) Tempos depois, apareceu no cais, muito enfadado, um senhor alferes, que o Q.G. mandara, para tomar conta dos meus doentes. E nisto se resumiu a recepção oficial feita aos Expedicionários, que parece não terem cumprido integralmente o seu dever, pois, com teimosia inexplicável e digna de muita censura, se tinham obstinado em não morrer, longe da Pátria, para lhe poupar um espectáculo deselegante e perturbador de digestões felizes (...).
Dr. Pires de Lima



Felizmente ainda conheci pessoalmente um desses heróicos combatentes (resistentes), que com a idade de 18 anos foi como voluntário para Angola combater os alemães, infelizmente já nos deixou, faz uns bons pares de anos, e numa idade já centenária, refiro-me ao Coronel e Engenheiro Químico Manuel Aboim Ascensão de Sande Lemos que durante muitas horas me narrou alguns dos acontecimentos por ele vividos em África, testemunhos esses que me entusiasmaram a levar em frente o trabalho que aqui inicio.

Dedicando este modesto trabalho não só à sua memória, mas à de todos esses heróis esquecidos que tanto deram pela Pátria sem nada em troca pedirem...
                                                                                                                   
                      O Autor
           M. A. Ribeiro Rodrigues


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PREÂMBULO - MOÇAMBIQUE - OS ALEMÃES

Estampa da época - Colecção particular



General von Lettow Worbeck

O General von Lettow Worbeck escreveu, nas suas "Memórias da África Oriental", acerca das campanhas contra Portugal que:

(...) O inimigo maior em Moçambique, foi o próprio português com a sua leviandade, irreflexão, desmazelo e bizarria, a sua vara na mão, o seu cego posso, quero e mando, que não velou pela alimentação, saúde e pela assistência das tropas; prevenir e atacar os flagelos que sobre elas incidem letalmente, ouvir e respeitar as vozes da higiene e da medicina. A  ordem era não adoecer e quem o fizesse que rebentasse, não tinham camas, nem assistência, nem remédios (...)
Postal ilustrado da época. Colecção particular

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PREÂMBULO - ÁFRICA

Postal ilustrado de propaganda
Colecção particular
A 25 de Agosto de 1914 os alemães atacaram o nosso posto de Maziua, na África Oriental Portuguesa, matando-nos gente, saqueando e destruindo o posto; a 11 de Setembro embarcam as nossas tropas para Moçambique ali chegando a 16 de Outubro; a 12 de Setembro, partem as nossas tropas com destino a Angola, onde desembarcam em Moçâmedes a 1 de Outubro, começando assim as nossas campanhas defensivas de África contra o invasor alemão; a 18 de Outubro de 1914 dá-se o incidente de Naulila e a 31, do mesmo mês, o de Cuangar, matando o comandante, oficiais e incendiando o posto; a Alemanha declara guerra contra Portugal a 9 de Março de 1916 e Portugal só a declarou, oficialmente no dia 19 de Maio.

Primeiro da esquerda: General Ferreira Gil,
 comandante da 3.ª Expedição a Moçambique
 com o seu Estado-Maior.Junho de 1916
Colecção particular
Infelizmente as nossas acções em África contra os alemães e os nossos heróis, que combateram nas nossas antigas possessões de África, são sempre olvidados, até nas comemorações oficiais e nos monumentos que existem espalhados pelo nosso País; nenhum tem a estátua em bronze ou pedra referente a um combatente de Angola ou Moçambique, apenas legendas...terá sido por vergonha de terem enviado militares combaterem para África sem as mínimas condições e votados a um total abandono? Terá sido pela incompetência por parte dos principais dirigentes e políticos dessa época?
Embarque de tropas para África
In:Ilustração Portuguesa

PREÂMBULO

Aos alemães, até determinada data não lhes interessava a África, mas Bismarck, depois de grande resistência, consentiu que a Alemanha tentasse estabelecer-se nesse continente; neste sentido, no ano de 1884, o Togo e o Camarões foram ocupados e declarados Protectorados Alemães assim como umas parcelas de território do Sudoeste Africano, onde residiam muitos naturais desse País.

Em 1897 a Alemanha conseguiu que Portugal lhe cedesse os seus direitos sobre o território entre Cabo Frio e o Baixo Cunene, assim o território alemão aproximou-se muito da fronteira de Angola, e desse modo constituiu a Damaralândia, na costa ocidental ao sul desse nossos território.
Colecção particular
 Na África Oriental, a norte de Moçambique, havia uma companhia de negociantes alemães, que em sintonia com os sucessos obtidos na África Ocidental, declararam que : aquela região passaria a ser de futuro a África Oriental Alemã!

Em 1898 o governo inglês e o alemão decidiram entre si partilhar a influência mercantil em Angola, aparecendo na imprensa estrangeira uma série de artigos de opinião. O jornal alemão "Post" em Dezembro de 1911 publicava: (...) Lembremo-nos, de que nos arquivos de Londres e Berlim, existe um tratado que assinámos em 1898, com a Inglaterra, e pelo qual as possessões de Portugal, na África, nos são garantidas. Seriam compensações, que deviam dar-se-nos , em troca das vantagens da partilha da Pérsia (...)

Precisamente pela mesma ocasião o jornal inglês "Daily Mail" publicava num artigo assinado pelo alemão Hans Delbruck, o seguinte: (...) É inevitável, uma diminuição do poder português em África, e uma partilha das possessões da República, ali, entre a Inglaterra e a Alemanha, partilha feita há muito tempo, se não fosse a repugnância da Inglaterra, a ter intervido desvantajosamente na ideia da expansão alemã (...)

Programa de viagem do navio alemão "Ussukuma"
Colecção particular
Não restam dúvidas de que Angola e Moçambique estavam nos projectos expansionistas da Alemanha. Devido a diversas e sucessivas campanhas na imprensa germânica, começaram-se a infiltrar em Angola, muitos alemães, alegando motivos de estudos tropicais, safaris, missões, etc.

A 28 de Julho de 1914, a Áustria declara guerra à Sérvia; a 31, a Alemanha manda um "ultimatum" à Rússia e à França; a 1 de Agosto declara guerra à Rússia, a 2 do mesmo mês invade o Luxemburgo, a 3 declara guerra à França e a 4 invade a Bélgica!

Assim ficaram definidas as posições dos beligerantes: a Alemanha e a Áustria Hungria contra a Inglaterra, a França, a Rússia, a Bélgica e a Sérvia.

Depois a Itália juntou-se aos aliados e a Turquia aos impérios centrais. Todos os outros países declararam a neutralidade, com excepção de Portugal que nada disse, esperando uma definição da aliada Inglaterra em relação às nossas possessões de África.
Texto de: marr

APRESENTAÇÃO

Com a publicação deste blogue encerro o ciclo  a que me propus referente à divulgação da História Militar Portuguesa. 

Dos meus trabalhos sobre à Grande Guerra (1914-1918) nas três frentes de batalha: Angola, Moçambique e França, publicaram-se alguns artigos no Jornal do Exército e no desaparecido site "Viriatus", onde além de alguns trabalhos sobre uniformes, também ali coloquei uma pequena parte do meu arquivo iconográfico referente a esta época; fiz diversos trabalhos e comunicações sobre este tema e várias exposições pelo País sobre "O Esforço Português na Primeira Grande Guerra", etc. Apesar disso o meu arquivo e vários textos que tenho escrito continuam inéditos sendo por isso minha intenção aqui divulgar todo este acervo.

Tenho como meu principal objectivo homenagear todos esses militares anónimos que combateram, sofreram e morreram na Grande Guerra ou por causa dela, penso que se trata de uma mais que justa homenagem, principalmente aos que se bateram em África, não contra os locais, mas sim contra o bem organizado, armado e equipado Exército Alemão.

Uma vez mais advirto de que todo o material apresentado faz parte de um arquivo particular, por isso este apresenta bastantes limitações o que é muito natural.

Agradeço antecipadamente as vossas visitas e que elas lhes forneçam "pistas" para um qualquer trabalho sobre este tema e aproveito para os convidar a serem "seguidores" do meu blogue, pois assim serão avisados sempre que editar novidades, que espero serem bastantes.
Obrigado
M. A. Ribeiro Rodrigues